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Pensando as Ambiências pela Subjetividade
Penser les Ambiances à travers de la Subjectivité
Curso de Extensão VI Edição
06 de Maio - 08 de Julho, 2021

Cours d'Extension VI Édition
06 Mai - 08 Juillet, 2021

REPOSITÓRIO

"Arquitetura, Subjetividade e Cultura: Pensando ambiências pela subjetividade" foi um momento valioso de trocas e aprofundamento nas noções de alteridade, identidade e memória, em especial na prática e na pesquisa em Arquitetura e Urbanismo. Em 2021, a modalidade remota permitiu o intercâmbio com nossos parceiros nacionais e internacionais. Confira aqui neste repositório os fichamentos e ensaios produzidos pelos participantes do curso ou assista aos vídeos completos das palestras.

EIXO 6: Percepção, Sentidos Urbanos e Cultura

Por Cândida Zigoni, Carolina Moraes, Everton Souza, Luiz Paulo de Carvalho, Natielly de Miranda, Otávio Stoppa, Romulo Guina, Yasmim Marcucci.


TEXTO I


PENNA, Antônio Gomes. Percepção e realidade: introdução ao estudo da atividade

perceptiva. Rio de Janeiro: Imago Ed., 1993.


PENNA, Antônio Gomes Palavra-chave: campo perceptivo


Sobre o(a) autor(a):

Antonio Gomes Penna (1917-2010) foi um psicólogo e professor brasileiro que teve contribuição direta

na construção do curso na Universidade do Brasil (atual UFRJ). Penna, além do seu pioneirismo na área da

psicologia no Brasil, chegou a estudar economia e graduou-se em direito e filosofia. Como professor acadêmico,

enfrentou desafios durante a ditadura militar, dada as suas abordagens consideradas marxistas. É considerado

uma referência nacional e internacional para a história da psicologia. As suas obras abordam principalmente a

trajetória dos estudos em psicologia, aprendizagem, filosofia e antropologia.


Idéia central:

O livro tem como objetivo servir de apoio aos estudos da psicologia nas instituições de ensino, bem

como apresentar o conceito de percepção e as suas diferentes abordagens / correntes teóricas. O autor

caminha por referências que utilizam a percepção não apenas como fenômeno, mas, sobretudo, como

ferramenta de pesquisa e análise; portanto contribuindo para a compreensão do potencial científico do campo

perceptivo.


Perceber é conhecer, através dos sentidos, objetos e situações. O ato implica, como

condição necessária, a proximidade do objeto no espaço e no tempo, bem como a

possibilidade de se lhe ter acesso direto ou imediato. Objetos distantes no tempo não podem

ser percebidos.


[...] A percepção é, assim, forma restrita de captação de conhecimentos. A possibilidade de

maior enriquecimento informativo terá que ser atingida por uma multiplicação de processos

perceptuais, ou através dos atos do pensamento.

(PENNA, 1993, p. 11)


Ideias parciais:

Apresenta a percepção aliada aos sentidos, objetos e situações. Discorre sobre como o conceito e as

suas associações são lidas por diferentes correntes teóricas. Passa pela tese Gestaltista, pelo New Look in

Perception, pelo caráter do Ego, pelas Escolas de Berlim e Graz, pela Psicologia Contemporânea, apenas para

citar os mais relevantes. Partindo de tais pressupostos, Penna propõe uma categorização dos aspectos

perceptivos de modo didático e metodológico, resultando numa itemização, onde destaca alguns conceitos

como figura e fundo, o todo e o contorno, a cor, a importância do fundo, a atitude do perceptor influenciando no

modo como organiza a percepção, apenas para citar alguns exemplos. Em muitos momentos o autor utiliza

análises de obras pictóricas para exemplificar como o domínio da percepção enquanto ferramenta, possibilita a

criação de sensações de movimento e estabilidade, por exemplo, demonstrando que existem atribuições

subjetivas associadas ao seu contexto social e temporal.


Existem posições boas e posições más no interior de um quadro de referência. Boas seriam

aquelas expressivas de maior equilíbrio; más, as que denotam irregularidade na composição

da estrutura total. Estas últimas estariam ligadas aos processos de insinuação de movimento

desencadeados diante de padrão de estímulos caracterizados por imobilidade.

(PENNA, 1993, p. 126)


Argumento/Análise Crítica:

No que diz respeito às pesquisas, o autor sinaliza três métodos: o da observação, o experimental e o da

reprodução ou comparação ordenada. Já sobre as perspectivas teóricas nos estudos da percepção ele destaca:

a fisiológica, a gestaltista e a behaviorista. Penna, em sua didática acadêmica, ao discorrer sobre a história dos

estudos no campo perceptivo, contribui para uma sistematização dos aspectos que se relacionam com o ato de

perceber e sua forma restrita da captação de conhecimento, uma vez que o último acontece em função da

perspectiva.


Considerações finais:

O livro “Percepção e realidade: introdução ao estudo da atividade perceptiva” faz parte de um projeto

intitulado “Biblioteca Formação de Psicólogos”. A relevância deste trabalho se dá pelo estabelecimento de

conceitos como “Percepção” e “Pensamento” didaticamente, mas também por apresentar de que modos a

percepção ocorre, e seus respectivos processos de captação de informação. Entender a percepção como

processo interpretativo, um conhecimento sensível e não descolado do corpo e dos seus fatores sociais, é

essencial para a aplicabilidade estratégica do campo perceptivo em estudos científicos em diversas áreas, e não

apenas na área da Psicologia.


________________

TEXTO II


MAGNANI, José. De perto e de dentro: notas para uma etnografia urbana.

São Paulo: Revista Brasileira de Ciências Sociais, 2002.


MAGNANI, José Palavra-chave: Antropologia urbana; etnografia


Sobre o(a) autor(a):

Professor titular de antropologia no departamento FFLCH na Universidade de São Paulo. É coordenador do

Laboratório do Núcleo de Antropologia Urbana da USP (LabNAU/USP – http://www.n-a-u.org), de sua revista

eletrônica PONTO URBE (http://www.pontourbe.net) e da coleção “Antropologia Hoje” Nau/Editora Terceiro

Nome. Sua linha de pesquisa mais marcante é antropologia urbana.


Ideia central:

Com a elaboração de uma abordagem específica da disciplina antropologia para com os estudos da e

na cidade, Magnani desenvolve a ideia de pensar a cidade de forma que o indivíduo não fique atomizado das

análises urbanas, ou seja, que o meio urbano não seja apenas uma paisagem de fundo.

Assim, pensar a cidade implica em pensar por onde o indivíduo passa, as relações que eles constroem

com o espaço, as suas práticas e agências que atravessam as instituições, sociabilidades e coletividades.

Para isto, deve haver uma maneira específica de olhar o campo etnográfico urbano e seu recorte. Esta

maneira é chamada "de perto e de dentro". Com ela a intenção é buscar padrões de comportamento,

regularidades que os atores sociais constroem na cidade através da interação com o espaço urbano e suas

práticas diversas.


Ideias parciais:

O autor traz categorias, que não são excludentes entre si e que possibilitam ver alternativas de arranjos

feitos pelos atores sociais na cidade. São elas:


Pedaço: rede de sociabilidade construída em um componente espacial, entre a rua e a casa, onde há os

"colegas", as pessoas se reconhecem por portarem os mesmos conjuntos de valores, hábitos, etc.


Mancha: Áreas espaciais mais amplas, com atividade ou prática dominante. Exemplo: mancha da saúde

formada por hospitais e clínicas em uma mesma região.


Trajeto: Uso do espaço, um indivíduo circula entre as manchas e pedaços. Liga vários pontos da cidade.


Circuito: Há uma oferta de práticas ou serviços por instituições, estabelecimentos ou espaços que não precisam

necessariamente estarem dividindo a mesma área física.


Argumento/Análise Crítica:

O autor reforça a necessidade da análise qualitativa do espaço quando se envolve ao campo de

pesquisa e se coloca em comum espaço com os sujeitos habitantes e usuários dos espaços em estudo. Ao

analisar o movimento, vínculos e comportamentos desses agentes na cidade, o pesquisador consegue obter

respostas qualitativas e reais quanto às verdadeiras relações estabelecidas entre habitante e espaço construído.


Considerações finais:

O olhar “de perto e de dentro” estabelecido por ele, possibilita colocar em prática um comportamento de

observador que se “mistura” ao ambiente e busca vivenciá-lo como parte integrante, ao mesmo tempo que se

distancia para não influenciar nos resultados da pesquisa.

Sendo assim, partir de uma análise “na cidade”, entendendo suas mínimas relações para uma análise

macro “da cidade”, é de imensa relevância para estudos que buscam compreender as verdadeiras relações

estabelecidas nos “pedaços, manchas, trajetos e circuitos”, para que assim como atribuído pelo autor em seu

artigo, os espaços em análise possam ser corretamente categorizados.



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TEXTO III


VELHO, Gilberto. A Utopia Urbana: um estudo de antropologia social.

5 ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1989, p. 1-115.


VELHO, Gilberto. Palavra-chave: Antropologia Urbana


Sobre o(a) autor(a):

Antropólogo brasileiro, pioneiro da antropologia urbana no país. Graduado em Ciências Sociais pelo

Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em 1968. Mestre em

Antropologia Social também pela UFRJ (1970). Especializou-se em Antropologia Urbana e das Sociedades

Complexas na Universidade do Texas, em Austin (1971). Doutor em Ciências Humanas pela USP (1975). Atuou

nas áreas de Antropologia Urbana, Antropologia das Sociedades Complexas e Teoria Antropológica. Foi

presidente da Associação Brasileira de Antropologia.


Ideia central:

A Utopia Urbana foi apresentada ao Curso de Pós-Graduação em Antropologia Social, Departamento de

Antropologia, Museu Nacional, Universidade Federal do Rio de Janeiro. De 1960 a 1970, a antropologia urbana

deu o primeiro passo para integrar esses estudos ao ambiente acadêmico. O termo "antropologia urbana" que

define o campo de pesquisa ainda não era universalmente cunhado. Na época, a antropologia brasileira se

concentrava no estudo das chamadas sociedades "tradicionais" - especialmente agricultores e povos indígenas.


A pesquisa acompanhou o interesse do antropólogo pela classe média urbana – "Como pensam, como

definem o mundo e a si próprios, quais são seus valores, etc. etc." – um estudo do bairro de Copacabana e dos

moradores do Edifício Estrela. Considerando o crescimento populacional do bairro e os problemas causados por

essa alta densidade, seu principal interesse está em entender "Por que veio morar em Copacabana?”, ou seja, o

que motiva os moradores a ali morar.


Ideias parciais:

Considerando o edifício como local privilegiado de pesquisa, seu objetivo é captar a comunidade de

Copacabana e os fenômenos relacionados (crescimento e estilo de vida) por meio dela, na relação com a

cidade. Portanto, buscou-se não só compreender a motivação que levava o morador a ir para Copacabana, mas

também interessava quem ele era, qual sua ocupação, entre outros, o que levou o autor a discutir três pontos

fundamentais: estratificação social, residência e ideologia.


O livro é dividido em quatro capítulos, do planejamento mestre ao planejamento específico - ou da

introdução da vizinhança ao aprofundamento da visão de mundo e do estilo de vida dos indivíduos que ali

vivem.


Argumento/Análise Crítica:

A contextualização inicial de Copacabana permite ao leitor a compreensão do histórico do bairro, desde

a implementação de um túnel que passa a ligar a zona Norte à Sul do Rio de Janeiro, demonstrando o

crescimento da cidade e do bairro, evidenciando o grande crescimento populacional, que transformou o “pacato

bairro à beira mar, com casas em espaçosos terrenos, nesta famosa ‘floresta de cimento armado’” (p. 27), onde

se podia encontrar serviços, comércio e diversão.


Como anteriormente citado, o prédio Estrela foi um foco de pesquisa do autor – lugar inclusive que foi

sua moradia durante alguns anos, motivo pelo qual as entrevistas do prédio foram realizadas por alunas –, e no

capítulo dedicado a este espaço, ele buscou sistematizar as opiniões dos moradores do prédio acerca do bairro

e do porquê e quando se mudaram para lá. Atrelado a isto, ele fez uma descrição etnográfica sobre a vivência

neste espaço, demonstrando que os moradores têm conflitos recorrentes entre vizinhos, falta de dinheiro para o

aluguel, entre outros problemas recorrentes entre os white collar que vivem em Copacabana.


Neste aspecto, percebe-se uma dualidade entre a realidade vivida e o imaginário. Como o próprio autor

ressalta “Se, por um lado, como veremos, morar em Copacabana é encarado como atributo altamente positivo,

algo a ser ostentado, muitos dos moradores têm uma certa “vergonha” de morar numa “balança” (p.37).


Como estratégia metodológica, o autor também entrevistou outros moradores do bairro, entre inquilinos

e proprietários, buscando saber principalmente o porquê de escolher Copacabana. Os dados obtidos foram

também categorizados e analisados como os dos moradores do prédio, culminando em dados com respostas

aproximadas. As categorias analisadas em ambas as situações (prédio e bairro) foram idade, naturalidade,

bairro de origem (caso não tenha ido morar direto em Copacabana, como em casos dos estrangeiros ou

advindos de outro estado da federação), tempo de permanência no bairro e no prédio e a ocupação a qual se

destinavam.


Buscar compreender as percepções dos moradores de Copacabana foi o que permitiu ao autor ter uma

visão para além dos problemas urbanísticos e arquitetônicos do bairro, tentando captar as manifestações

culturais e subjetividade dos moradores.


Por fim, no último capítulo, o autor explicita acerca da ideologia e imagem da sociedade. Ele enfatiza

que os antropólogos buscam “sistemas de classificação”, indicando como as categorias se relacionam e

hierarquizam.


O universo da pesquisa “situa-se num meio urbano, em uma ‘sociedade complexa’, tendo uma série de

características heterogêneas, mas apresentando certas experiências básicas comuns” (p.65). Mas, pela

frequência de indivíduos white collar no bairro, o autor entende que há certa delimitação de estratos, não por

serem white collar, mas indicando que pode haver de comum entre eles está relacionado a estratificação social.

O autor sistematiza suas informações, chamando-as de unidades mínimas ideológicas, que enfatizam

não somente o caráter espacial, mas também as ideologias a eles articuladas. Estas unidades não têm sentido

em si, e é somente com o “princípio da oposição” (p.67) que se pode contextualizá-las. No geral, o autor

percebeu que se há “um discurso em comum” (p.78).


Considerações finais:

O autor depreendeu que, para seus entrevistados, o deslocamento no mapa da cidade – mudanças nos

bairros – significa uma mudança na escala da sociedade. Morar em Copacabana, para a maioria dos

entrevistados, significa uma melhoria na sociedade. Mas para outros, Ipanema também pode representar essa

ascensão, enfatizando o princípio da oposição. Por meio da análise desses discursos, Velho busca o que se

desenvolveu na antropologia clássica – um sistema de representação e classificação do mundo social e natural.


Portanto, trata-se de classificação, estrutura hierárquica e organização espacial.

O autor mostra como o espaço social se corporifica no espaço físico. Ele destaca as questões de

prestígio e status que acompanham o processo de classificação. É essa compreensão do sistema de

classificação dos diferentes territórios da cidade e a construção das fronteiras simbólicas que acompanham o

processo de hierarquização espacial urbana que fornecem a chave para pensar a cidade do Rio de Janeiro hoje.



________________

Interseções entre os textos selecionados


A escolha dos textos foi de certa forma intuitiva, uma vez que partiu de um conhecimento prévio do grupo sobre

a produção científica de Gilberto Velho e José Magnani. Portanto, a contribuição de “Percepção e Realidade” do

psicólogo Antônio Penna naturalmente desempenhou um papel de embasamento teórico e historiográfico dos

estudos da percepção e suas correntes de pensamento.


Os autores buscam tratar os aspectos sensitivos do indivíduo no espaço como uma estratégia de análise do

indivíduo e seus comportamentos/motivações dentro de um contexto. Penna discorre sobre como o conceito da

percepção é tratado por escolas de pensamento ao longo do tempo e apresenta a relação da percepção entre

os sentidos, objetos e situações sempre em função de uma perspectiva.


Como uma crescente metodológica, a leitura seguinte, de Magnani, utiliza a percepção dos usuários da cidade

sentidos, objetos e situações (PENNA, 1993) como uma ferramenta para categorizar o uso/relação dos espaços

na cidade, isso com o objetivo de analisar as práticas do indivíduo no espaço construído, bem como seus os

desdobramentos no meio urbano.


Gilberto Velho utiliza uma metodologia próxima à “vida” dos usuários da cidade, não apenas aos seus

deslocamentos, mas às suas especificidades relacionais. O autor faz um recorte investigativo no bairro de

Copacabana / RJ, o que já indica uma intenção de perceber as motivações de um grupo social dentro de um

contexto específico. A etnografia nesse caso está atenta ao sentido coletivo desse grupo e conclui que a

percepção comum aos indivíduos, a percepção de uma ascensão social estava relacionada ao espaço

construído.


As abordagens etnográficas tem o conceito de percepção como um “guarda-chuva”, onde o ato de perceber está

intimamente ligado à ação de um corpo, sendo esse carregado de subjetividades e um repertório próprio de

cidade. As leituras contribuíram para o entendimento de que metodologias qualitativas como a etnografia

auxiliam na construção de uma análise de cidade espessa em perspectivas, subjetividades que nos levam a

encontrar estrategicamente o comum no coletivo, e a perceber o espaço em diversas escalas e de maneira

multissensorial.



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Contribuição / relação dos textos com a pesquisa de mestrado:


(aluna PROARQ_Cândida Zigoni)

Como parte da construção teórico-metodológica da dissertação de mestrado, as leituras realizadas neste eixo

do seminário contribuíram para uma fundamentação e aplicação de metodologias qualitativas no campo

perceptivo, e uma própria revisão do conceito de percepção. Embora a dissertação de mestrado se encontre

primária em seu desenvolvimento, a motivação de investigar a dinâmica dos entregadores de delivery dentro de

um contexto pandêmico nas grandes cidades indica um caráter complexo da metodologia a ser empregada.

Portanto, alguns aspectos a serem analisados na pesquisa como o ritmo do caos, a desigualdade social, a

imagem da cidade, a complexidade e a monotonia, a vivência dos espaços, entre outros, indicam a abordagem

de um método etnográfico, sensitivo e colaborativo como um caminho para a apreensão dessas camadas de

relação dos indivíduos e seus coletivos na cidade.

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